Dêem-nos o privilégio de acreditar em nada.
Concedam-nos a mordomia de nada querer.
Deixem as crianças brincar enquanto podem.
Não há nada que o mundo queira mais.
Sozinhos, Lídia, durmamos.
Os deuses que assim nos deixem,
Neste momento em que temos tudo.
Mas continuaremos a precisar de algo mais.
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