sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VII

Feliz o homem que perdeu a esperança,
Mesmo nunca tendo existindo algum.
Lídia, vejamos como o rio flui,
Não queiramos mudar-lhe o rumo.

Não esperes nada do novo dia.
Coloca-te sempre no fundo da escada.
Assim um raio de sol por entre as nuvens
Será a tua única felicidade.

Lídia, esqueçamos o futuro,
Não desejemos o passado.
Vivamos só o presente,
Sejamos puros e inocentes.

Vivamos cada segundo atrás de segundo,
Numa linha fina e invisível
Tecida pelas mãos atrozes do Tempo.
Algures entre a realidade e o sonho.

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