Feliz o homem que perdeu a esperança,
Mesmo nunca tendo existindo algum.
Lídia, vejamos como o rio flui,
Não queiramos mudar-lhe o rumo.
Não esperes nada do novo dia.
Coloca-te sempre no fundo da escada.
Assim um raio de sol por entre as nuvens
Será a tua única felicidade.
Lídia, esqueçamos o futuro,
Não desejemos o passado.
Vivamos só o presente,
Sejamos puros e inocentes.
Vivamos cada segundo atrás de segundo,
Numa linha fina e invisível
Tecida pelas mãos atrozes do Tempo.
Algures entre a realidade e o sonho.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
VI
Dêem-nos o privilégio de acreditar em nada.
Concedam-nos a mordomia de nada querer.
Deixem as crianças brincar enquanto podem.
Não há nada que o mundo queira mais.
Sozinhos, Lídia, durmamos.
Os deuses que assim nos deixem,
Neste momento em que temos tudo.
Mas continuaremos a precisar de algo mais.
Concedam-nos a mordomia de nada querer.
Deixem as crianças brincar enquanto podem.
Não há nada que o mundo queira mais.
Sozinhos, Lídia, durmamos.
Os deuses que assim nos deixem,
Neste momento em que temos tudo.
Mas continuaremos a precisar de algo mais.
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