Se algum dia te tivessem perguntado, Sophia,
Que pessoa era aquela a quem davas a mão,
(Com pouca firmeza e segurança, acrescentemos)
Devias ter-lhes declarado que era ninguém.
Porque alguém que disfruta docemente do Silêncio,
Adora veementemente a Solidão,
Repudia tranquilamente a Felicidade,
Nada mais é que ninguém.
E se algum dia eu te tivesse perguntado, Sophia,
Porque não percebes a profundidade do meu olhar,
Porque não sentes em pleno os meus pequenos gestos,
Devias ter-me explicado que era ninguém.
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