Por favor, concedam-me
O desejo de nada querer.
Não há liberdade tão suprema
Como quando tudo damos
E nada esperamos.
Como quando regamos um flor,
Cuidamos dela,
E nos coibimos de sentir
A suavidade das suas pétalas,
Ou até vislumbrar a sua beleza.
Mas nada, Lídia, nada,
Substitui ter-te nos meus braços.